sexta-feira, maio 16, 2008

Portugal

Um cônjuge para se divorciar, basta pedir; um empregador para despedir um trabalhador que o agrediu precisa de uma sentença judicial que demora 5 anos a sair.

Na escola um professor é agredido por um aluno. O professor nada pode fazer, porque a sua progressão na carreira a está dependente da nota que dá ao seu aluno.

Um jovem de 18 anos recebe €200 do Estado para não trabalhar; um idoso recebe de reforma €236 depois de toda uma vida do trabalho.

Um marido oferece um anel à sua mulher e tem de declarar a doação ao fisco. O mesmo fisco penhora indevidamente o salário de um trabalhador e demora 3 anos a corrigir o erro.

Uma adolescente de 16 anos pode fazer livremente um aborto mas não pode pôr um piercing.

O Estado que vai gastar 6 mil milhões de euros no novo Aeroporto e recusa-se a baixar impostos porque não tem dinheiro.

Nas zonas mais problemáticas das áreas urbanas existe 1 polícia para cada 2.000 habitantes; o Governo diz que não precisa de mais polícias.

Numa empreitada pública, os trabalhadores são todos imigrantes ilegais, que recebem abaixo do salário mínimo e o Estado não fiscaliza.

Num café, o proprietário vê o seu estabelecimento ser encerrado só porque não tinha uma placa a dizer que é proibido fumar.

Um cão ataca uma criança e o Governo faz uma lei.

Um professor é sovado por um aluno e o Governo diz que a culpa á das causas sociais.

O IVA de um preservativo é 5%. O IVA de uma cadeirinha de automóvel, obrigatória para quem tem filhos até aos 12 anos, é 21%.

Numa entrevista à televisão, o Primeiro-Ministro define a Política como "A arte de aprender a viver com a decepção".
Estaremos, como Portugueses, condenados a aprender a viver com este Primeiro-Ministro?

1 comentário:

Danuka disse...

Parece que sim... Costumo dizer, temos que jogar com as cartas que Deus nos dá! O pior, é que neste caso foi o povo que escolheu as cartas...

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