"Na superior norte não se percebeu bem o frango. Viu-se ao intervalo nas repetições nos écrans. O pessoal estava estarrecido. Os espanhóis riam as garalhadas, chacota e gozo geral, provocações, o costume.
A equipa entrou no relvado e o Hélton veio para a nossa baliza. "Já estás", pensei eu. "Agora tas quilhado".
Só que ele vinha, e o pessoal começou aos berros, às palmas, aos gritos a incentivar o gajo, murros no ar, palmas, tudo doido, estava tudo maluco(!)
Isto durou um minuto ou dois, tempo do Hélton por a luva no peito e depois aos céus, lá à maneira dele, e depois no peito e depois apontando para a bancada.
Não sei que vos diga. Dentro do campo, os nossos jogadores e os deles repararam e alguns até pararam incrédulos. O estádio parou a olhar, tenho a noção clara. Os gajso devem ter pensado "que gajos malucos, porra" "são mesmo fanáticos".
E somos. Não é um clube normal. Não é para todos. É só para alguns."
quarta-feira, fevereiro 25, 2009
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