O beijo é uma prova de fogo. Teste à compatibilidade, encontro que dispensa explicações. Podemos beijar sem amor, mas nunca amar sem beijar.
O beijo comprova uma fusão que nem a relação sexual, por si só, alcança. Ele é o verdadeiro teste à compatibilidade, ao entendimento entre duas pessoas. Se não funcionar, então nada mais resultará. Pode sempre querer-se menos, prazeres menores, menos exigentes. Mas o beijo vem lá de dentro, sem rédeas, e ou atravessa o corpo, como quem diz “apanhei-te”, ou não ultrapassará nunca a primeira camada da pele. Já se inventaram muitas formas de beijar. Cada cultura tem a sua, à imagem do seu próprio conceito de intimidade. O beijo romântico também mudou ao sabor dos costumes, hoje, menos regrados, menos censurados. O beijo é, agora, um abraço entre lábios, línguas e permite-se viajar livremente pelo corpo. Podemos, é verdade, beijar por inércia, sem amor, mas jamais poderemos amar sem um beijo. Ele é a peça, o motor, o princípio e o fim desse mistério. O sustento ou a falência da nossa capacidade de nos intersectarmos com um outro.
3 comentários:
xuxupereka tou a ver q a operação te deixou carente...
carolina depende da perspectiva, carente ou ainda mais faminto?! lol
xi...
nao kero saber, tá?
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