"Como Evitar Uma Merda"

Leiam com bastante atenção, pois trata-se de uma lição de vida.

Acredito que, ao cagar, a maioria de vocês já tenha molhado o cuzinho na água fétida que o cagalhão levanta ao cair na água da sanita. Todos, ainda que intuitivamente, já devem ter feito uso de alguma técnica para evitar o "efeito tchbum".

- Posicionar o cuzinho o mais próximo possível da beira da sanita, deixando o "saco" (caso o tenhas) esmagado sobre a mesma. Assim, a barrola fedorenta desce rolando pela louça. Com a queda amortecida, o senegalês mal-cheiroso não causa o "efeito tchbum"

Problemas:

A merda deixa um rastro na louça (tal técnica consiste em, literalmente, "deitar barro na louça"). Sobre o ponto de vista estético, foda-se! Além do mais não é o macho da casa que vai limpar a sanita (no máximo, dá pra tentar desfazer a trilha pastosa com jatos de mijo de alta pressão). Mas aquele filete marrom pode vir a feder mais tarde. E, no caso de deitar um barro na casa da namorada ou dos sogros, podes ficar mal se alguém entrar depois de ti.

Se a pontaria for mal calculada, o toletão pode raspar na tábua e cagar tudo à volta. Neste caso, é de bom grado limpar depois de terminado o serviço. Até porque na proxima vez k lá for, o cagão corre o risco de se esquecer e sujar o saco na própria merda que lá ficara, o que seria, convenhamos, bastante desagradável.

Criar um tapete flutuante de papel higiênico. Conhecida como "efeito overcraft", essa técnica parte do pressuposto que a merda será amortecida ao bater no tapete de papel evitando o "efeito tchbum".

Problemas:

Errar na quantidade de papel para menos. Neste caso, a água vai bater na bunda de qualquer forma.

Errar na quantidade de papel para mais. Neste caso, a privada entope e o cagante passa pela constrangedora experiência de ter de fugir da água com merda que sobe ameaçadora e lentamente sanita acima.

Pior: na ponta dos pés e segurando as calças pra não cair ainda por cima.

Técnica conhecida como "cag'n run". Consiste em cagar no meio da sanita e tirar a bunda rapidamente antes que o chafariz barrento atinja o cagueiro. Tal técnica exige reflexos, explosão muscular e uma coordenação motora pelo menos razoáveis.

Problemas:

Arrancar lentamente. Neste caso, tudo vai por água abaixo (ou acima, no caso) e o cagueiro é atingido pela água podre de qualquer jeito.

Arrancar rapidamente demais. Neste caso, corre-se o risco de tirar o cú da reta antes de a merda se desprender da flor de oríba. Resultado: cocô na tábua, no chão da casa de banho ou, pior, dentro das cuecas do cagão. Além disso, o cagante pode ser enganado pelo cocô do tipo "dois estágios". Neste caso, o cagante pensa que se livrou do charutão e, sem nada poder fazer, vê uma badalhoca cair dentro das cuecas.